terça-feira, 10 de maio de 2011

Esquadrilha da Fumaça em Maringá

Apresentação da Esquadrilha da Fumaça em comemoração ao aniversário de 64 anos de Maringá.

História da Esquadrilha da Fumaça

14 de Maio de 1952. Durante o táxi, ouvia-se o inconfundível roncar dos motores do T-6. Após um intenso treinamento, nos intervalos de almoço e nas folgas da instrução de vôo de um seleto grupo de instrutores, o Comandante da Escola de Aeronáutica, decidiu apresentá-los publicamente, quando da realização de uma cerimônia cívico-militar que seria assistida por uma numerosa delegação de Oficiais estrangeiros. Acontecia então, naquela data, o primeiro vôo, era o nascimento da Esquadrilha da Fumaça.

Os Tenentes Domenech, Fraga, Collomer e Martins, com o objetivo de incentivar os Cadetes decolavam e executavam um sem número de manobras de precisão. No início, faziam Loopings e Tounneaux com duas aeronaves mais tarde, passaram a voar com três aeronaves e finalmente com quatro. Entre alunos e obrigações administrativas, os jovens pilotos conseguiam arrumar tempo para decolar com quatro aviões e praticar as primeiras manobras em conjunto. Decolavam na hora do almoço ou entre as aulas, e voavam em direção a Jacarepaguá ou Nova Iguaçú, onde eram realizados os treinos em segredo.

Naquela época, quem comandava a divisão de instrução era o Tenente-Coronel Délio Jardim de Mattos, um fanático por acrobacias aéreas, que não só autorizou as manobras como disse que queria vê-las: Pegou um avião e seguiu atrás. Entusiasmado.

Entre uma demonstração e outra, viu-se a necessidade de proporcionar ao público assistente uma melhor noção das manobras executadas. Foi então que em 1953, após uma série de experiências, colocou-se o tanque de óleo, exclusivo para a produção da fumaça, no compartimento de bagagem do T-6:

Decolaram e escreveram FAB em letras enormes sobre a praia de Copacabana. Desenhava no céu aquelas manobras precisas, criando o nome que mais tarde, os Cadetes e o público, carinhosamente dariam àquele grupo,'Esquadrilha da Fumaça'".

Mas por volta de 1976, o Ministério da Aeronáutica resolvera abandonar o velho T-6, avião que deu início ao sonho da Esquadrilha. A partir daquela data, a Fumaça também deixaria de existir.

Em 8 de Dezembro de 1983, com a chegada do EMB-312 Tucano da Embraer, renascia, para alegria de todos, o agora intitulado "Esquadrão de Demonstração Aérea" que, gentilmente, o público não deixaria de chamar de Esquadrilha da Fumaça.

Com o reconhecimento nacional e internacional, concretizou-se como instrumento de Relações Públicas da FAB, atingindo um lugar de destaque nos principais meios de comunicação. É o que se pode notar nesse trecho, extraído de uma reportagem da revista Alemã AEROKURIER de Abril de 1985: "Se houvesse um festival de times acrobáticos internacionais, a Esquadrilha da Fumaça estaria provavelmente muito cotada para um primeiríssimo lugar”. Com seus treinadores EMB-Tucano vermelhos, a Esquadrilha da Fumaça consegue, magicamente, combinar elegância com preenchimento de espaço. Se depender da criatividade, precisão edomínio individual da aeronave, a Esquadrilha da Fumaça não precisa temer a comparação com nenhuma outra Esquadrilha do mundo".

Esse é o estímulo que move os passos desse Esquadrão, divulgando a FAB pelo Brasil e pelo Mundo, demonstrando a elevada capacidade técnica dos nossos pilotos e mecânicos, dando continuação ao velho espírito de arrojo e determinação que nos idos de 52 foi criado pelos pilotos da Esquadrilha da Fumaça.







































O Capitão da FAB Marcio da Costa Correia.

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