Um piloto se preparava para pousar no Aeroporto Internacional Governador José Richa, em Londrina, quando foi atrapalhado por um raio laser verde. Isso aconteceu em outubro do ano passado e foi uma das primeiras ocorrências de uma brincadeira que parece inocente, mas pode ter graves consequências. o piloto foi ofuscado várias vezes enquanto tentava pousar no aeroporto e o usuário da caneta ainda continuou apontando o raio, mesmo quando a aeronave já estava em solo. Desde janeiro de 2010, o Cenipa recebeu cinco relatos de raio verde laser atrapalhando pilotos, dois em Londrina e três em Belo Horizonte, o que fez a Agência Nacional de de Aviação Civil (Anac) se preocupar com a divulgação dos riscos para a prevenção de acidentes aéreos.
O professor Antônio Carlos Bento, que trabalha com Laser na Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde leciona para a graduação em Física, ficou surpreso ao saber a potência dos equipamentos vendidos no Centro da cidade. Na internet é possível encontrar aparelhos de até 500 miliwatt. Nessa intensidade, segundo o professor, um papel queima em 12 segundos a uma distância de 10 centímetros, como foi contatado na reportagem.
Texto: Poliana Lisboa/O Diário do Norte do Paraná
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