Em Maringá, 328 famílias deixaram de receber o Bolsa Família em agosto.
Atualmente, 5442 famílias recebem o benefício repassado do governo
federal e no mesmo período do ano passado, o cadastro registrava 478
famílias a mais. O número de beneficiados oscila mensalmente, por
diferentes motivos.
A família da cabeleireira Rita de Cássia da Silva Goulart, 37 anos,
recebeu o benefício por 5 anos, mas hoje não precisa mais da renda
complementar. “Fiz um curso de cabeleireira e atendo na minha casa e
também nas casas das clientes”, conta.
Ela também tem uma filha que participou do programa Adolescente Aprendiz
em instituição de ensino e depois foi contratada para trabalhar como
professora de informática. “A renda da minha filha também ajuda nas
despesas de casa”, diz.
Diferente da cabeleireira Rita de Cássia, a diarista Dagma Denize
Walauer, 33, que tem três filhos, ainda recebe o benefício do Bolsa
Família. Ela morava em Goiânia (MT) e veio para Maringá depois que se
separou para morar com uma irmã. “Logo que eu cheguei as crianças não
estavam matriculadas na creche e eu não tinha como trabalhar. Minha
única renda era uma pensão de R$ 250, da minha filha mais nova”, conta.
A diarista recebe o benefício há 4 anos e hoje as crianças estão
matriculadas na creche e na escola. Recentemente, Dagma foi aprovada em
um concurso da prefeitura e espera não precisar mais do benefício assim
que começar a trabalhar. Ela cuida de dois canteiros de uma horta
comunitária e além de colher verduras para a família, também vende.
“Sempre estou fazendo alguma coisa. Procuro fazer de tudo um pouco.”
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