A palavra "Breviário" significa o livro
com os ofícios que os sacerdotes devem ler todos os dias ou, em
sentido figurativo, uma leitura habitual, predileta. Na exposição
que a artista plástica maringaense Tânia Machado no Museu Helenton
Borba Cortes, "Breviário" dá nome à mostra e assume um
outro significado: são as pinturas das páginas do próprio caderno
de imagens da artista reproduzidas em telas.
Em sua pesquisa, Tânia fundamentou-se na obra do
filósofo francês Henri Bergson na concepção de uma memória pura.
"As pessoas têm uma memória pura quando registram as coisas.
Depois, elas têm seu filtro pessoal que pode levá-las a terem mil
interpretações diferentes. Mas a origem de tudo é desta memória
pura", diz Tânia.
Texto: Fabio Massalli
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